quarta-feira, 2 de julho de 2014

Vasco, a espalhar alegria desde 2006

(onde um momento comezinho do quotidiano me enche o coração)


Ontem à noite, entro na casa de banho e dou com o Vasco sentado no banquinho, muito concentrado. Acabado de sair do banho. Secador numa mão, cotonete na outra. À minha pergunta muda, responde:

“Estou a limpar a porcaria que tenho no meio dos dedos dos pés. E a secar o cabelo. Não se vê? Uma pessoa tem de cuidar do seu corpo. E eu já tenho idade para tomar conta de mim.”

E é só isto, que foi tanto. Porque pode o mundo desabar à sua volta, o meu filho Vasco continua a espalhar alegria. A fazer magia. É daquelas raras pessoas especiais que têm a capacidade de nos encantar. De nos arrancar uma gargalhada nos momentos mais inesperados. De nos espantar. Desde que nasceu, não há dia que não me sinta absolutamente apaixonada por este meu filho. Palhaço do circo. Músico. Poeta. Criatura de outro mundo que por sorte aterrou no meu e o mudou para todo o sempre
 


 [ Pai, se calhar foi aqui que tudo começou, com o teu nariz de palhaço...]

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